SER PROFESSOR

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CONSELHO DE CLASSE

Infelizmente o CONSELHO DE CLASSE para algumas pessoas, não passa de uma reunião "maçante" para discutir problemas das turmas: " Falar de alunos que não têm jeito mais!;"É muito longo e não leva a nada!" e outras indefinições antipedagógicas.

O Conselho de Classe tem papel preponderante na Avaliação Sistemática do Contexto Pedagógico da Escola.
O Conselho deve ser Normatizado de acordo com o Regimento Escolar respeitando-se a Legislação Vigente para que sejam colhidos os resultados de maneira o mais imparcial  sem contudo deixar de atender as necessidades individuais em cada Estudo de Caso que se faça por ocasião da tomada de decisões acerca do Rendimento e desenvolvimento de cada aluno.
É muito importante ter em mente alguns pontos importantes como:

Dos Conselhos de Classe e Série

Artigo 20 - Os conselhos de classe e série, enquanto colegiados responsáveis pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem, organizar-se-ão de forma a:
     I- possibilitar a interrelação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e turmas
    II- propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;
    III- favorecer a integração e seqüência dos conteúdos curriculares de cada série/classe
    IV- orientar o processo de gestão do ensino.
Artigo 21 - Os conselhos de classe e série serão constituídos por todos os professores da mesma classe ou série e contarão com a participação de alunos de cada classe, independentemente de sua idade.
Artigo 22 - Os conselhos de classe e série deverão se reunir, ordinariamente, uma vez por bimestre, ou quando convocados pelo diretor.
Artigo 23 - O regimento escolar disporá sobre a composição, natureza e atribuições dos conselhos de classe e série.
Capítulo IV

Das Normas de Gestão e Convivência
Artigo 24 - As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da escola e se fundamentarão em princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.
Artigo 25 - As normas de gestão e convivência, elaboradas com a participação representativa dos envolvidos no processo educativo - pais, alunos, professores e funcionários - contemplarão, no mínimo:

I- os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais;
II- os direitos e deveres dos participantes do processo educativo;
III- as formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes escolares;
IV- a responsabilidade individual e coletiva na manutenção de equipamentos, materiais, salas de aula e demais ambientes.
Parágrafo único - A escola não poderá fazer solicitações que impeçam a freqüência de alunos às atividades escolares ou venham a sujeitá-los à discriminação ou constrangimento de qualquer ordem.

Artigo 26- Nos casos graves de descumprimento de normas será ouvido o conselho de escola para aplicação de penalidade. ou para encaminhamento às autoridades competentes.

Artigo 27- Nenhuma penalidade poderá ferir as normas que regulamentam o servidor público, no caso de funcionário, ou o Estatuto da Criança e do Adolescente, no caso de aluno, salvaguardados:
I- o direito à ampla defesa e recurso a órgãos superiores, quando for o caso;
II- assistência dos pais ou responsável, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;
III- o direito do aluno à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento público.
Artigo 28- O regimento da escola explicitará as normas de gestão e convivência entre os diferentes segmentos escolares, bem como as sanções e recursos cabíveis.

sábado, 24 de abril de 2010

A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO IEPJM

Estamos preocupados em atualizar a Proposta Pedagógica do Instituto de Educação PJM para este ano de 2011 , mesmo porque houve mudanças na Matriz Curricular do Curso Normal-Nível Médio e atualizações no Ensino Médio.
As mudanças no Ensino Fundamental, como escola de Experimenação,  são sequência do Curso Normal e têm  que estar inseridas nesse Planejamento.
Precisamos nos reunir e estabelecer critérios de Pesquisa e Montagem da PP. Sem demora. Pois servirá de subsídio para o Projeto Político Pedagógico.
Formar equipes por Área de Ensino é uma boa estratégia. Facilita a coleta de dados particulares, mas o levantamento de dados acerca dos alunos, seu perfil pedgógico, suas escolhas etc, tem que ser feito em conjunto com toda a Comunidade Escolar.
Para começar eu coloquei uma idéias nos Blogs para auxiliar os professores na sua pesquisa. É claro que poderão intervir com sua experiência. A partir daí, será dada a partida para elaboração do Documento.
Em caso de dúvidas , estareia aberta á comunicação de cada um, seja por e-mail ou através da atividade dentro do próprio Blog aqui, na área dos Comentários e Seguidores
Sejam Bem-vindos ao nosso trabalho, queridos colegas!
 

quarta-feira, 21 de abril de 2010

REFERÊNCIAS EDUCACIONAIS

           A Educação Brasileira tem como referência principal a Educação Européia na sua História devido às influências da colonização  desde a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil.
          Essa referência européia ainda perdura em muitas Propostas Pedagógicas tanto, e principalmente, nas escolas Privadas, quanto nas escolas Públicas, estas influenciadas por gestões oriundas daquelas.
         O que nos choca atualmente, é ver que um país com tantas diversidades como o Brasil, ainda se prende a estruturas retrógadas e sem resultados positivos para a nossa realidade atual. Apenas para manter uma estrutura funcionando seguindo Normas e Orientações, paradigmas arcaicos e dogmáticos além de totalmente obsoletos.
          Alguns paradigmas são passíveis de serem seguidos, mas não podem e nem devem ser fechados. Rompê-los adequadamente para dar lugar a novas estruturas deve ser a perspectiva de quem se põe à disposição da Educação, com muita vontade de ver os resultados positivos de sua empreitada a favor do conhecimento humano.
       Hoje temos as nossas características próprias. Somos um povo desenvolvido com destaques em muitas áreas: cultural, econômica, política e, porque não, educacional, só que mutios educadores ainda não se deram conta disso e poucos são os gestores capazes de assumir uma postura pragmática dentro de um contexto democrático-pedagógico.
        Precisamos falar mais, argumentar mais, ajudar as pessoas a se apropriarem do conhecimento e cobrar da sociedade uma postura de melhoria na Educação em todos oa âmbitos. Além de se formar grupos de discussão e argumentação em torno de questões como Investimentos em Recursos Monetários para melhoria dos salários dos Professores e Profissionais da Educação, além de qualificação e capacitação profissionais, é necessário conscientizar as pessoas o quanto elas são diretamente atingidas por esses fatores. Ou seja, esse não é um problema ímpar,exclusivamnete dos Professores e Profissionais da Educação,  é um problema de toda a sociedade.
        É necessário definir e assumir novas posturas quanto à Valorização dos Professores. Romper paradigmas como os que postulam a profissão de professor como "SACERDÓCIO". Afinal somos profissionais cujo papel na sociedade assume vital importância para a construção do  nosso país , ontem e hoje, definindo a característica de especialistas que somos em nossa função, que muitas vezes está agregada  à idéia de "explicador". Não somos explicadores simplesmente, somo orientadores e coordenadores da prática na aquisição do conhecimento.
        Precisamos de olhares diferentes em nossa direção, que compreendam a verdadeira importância da Educação formadora de homens dígnos e úteis à sociedade como um todo, não só aquela em que vive, mas de todo mundo, capazes de modificar o ambiente tornando-o adequado à sobrevivência da humanidade, tanto no sentido físico como social.